a boa ação das borboletas desviantes

a rota de colisão traçada pouco a pouco revela uma chance inacreditável.

no ar se encontra, com os pés bem fincados no chão, observa: necessidade de agir.

a boa ação configura um ápice, o momento máximo de entrega e não-mais-questionamentos.

restam o pó, as árvores e alguns objetos cortantes.

cá embaixo um caracol enauseado rodeia, rodeia e não encontra um final feliz.

seria um bug de software, um emaranhado de situações?

pensa em dormir, dorme.

a boa ação foi subordinada a uma idéia, duas, por fim já não era mais dela: pretendia pertencer ao mundo, mas este é um conceito ultrapassado.