e toda a vontade de
potência dessas matilhas,
subjugadas a sérios
consensos perante a maioria
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Poderíamos pôr abaixo todos os mistérios, celeumas tristes e demais internos.
Rodo de lugar não tem nome, não tem coisa, é pura função. Das 8 da manhã às seis da tarde nos reunimos, confeccionando aquilo que será exposto no museu dos largos, o parque ouvinte da classe militar.
Nosso grau de indiferença não tem nome, se converte em emaranhados de coisa alguma, fiação. As estruturas não serão visíveis, as estruturas não serão visíveis – permanecem, anulam-se, tão logo adentramos a sala expositiva.
(o convite para a inauguração esqueceram, ou foi visto pela mão de terceiros, à meia voz).
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Qual é o corpo que comemora seus doces mistérios cantantes?
São tantas as vozes e mãos habilidosas empenhadas em construir sabe-o-que-isso-venha-a-ser. Entretenimento de pedais celestes, ferradura – mas por que mesmo fomos tornados invisíveis?
O gosto pela função; o amante que se importa mas não é tomado à cena. É visto no barracão da escola, em meio de muitos, e assim se reconhece. A única visão possível é a do ato sem fala (e todo o ruído da sala é vão, inevitável).
Seria doce se não fosse sincero. Meus aplausos aos artistas e seus castelos!
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do entorno que nos enleva:
somente a notícia posta sobre
a mesa
ao lado dos livros
e da arte –
para nos lembrar em que
lugar estamos)