Tag: casa
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situ
o corpo renova o gesto absorve somente entra o que brota entre as vestes abismos mais não agora, chão coisalinda absorto, pois em toda sorte de assuntos novos, de la casita de la vida nova que se instaura cá comigo das idas à universidade às atividades de escriba viagens celestes transformam manhãs com e sem…
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fluxo
onde está uma ventania que se situa exatamente no instante em que a dança começa, uma membrana é posta de lado; cartilagens de baleia formam costelas duras e maleáveis – uma fortaleza que tem meios e barbatanas; pés que correm por entre teias costuradas e que sim! cessam, se fazem percurso no chão; olhos que…
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asfalto dança, revolvido e celeste
do que seremos capazes. quando estivermos em residência. quando estivermos juntos. quando soubermos desatar os laços e não nos deixar contaminar pelas ruas. pelo ruído que envolve. encruzilhadas de encontros e um tanto de terra descascada, casa — muitos moraram aqui. nós estamos. um curto período de tempo, esses dias: vejo transição. pra mim transição,…
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re-floresta #1: apartamento
recuperar as folhinhas. sacrificar o pranto, veneno, que turvou tantas tardes esses tempos. o manjericão morreu aqui em casa. signo de abandono, de sol, de infestação de bichos. muitos incompreensíveis, mas dentre eles há abelhas, só hoje foram quatro a visitar a cozinha. e olha que recém-limpa. fascinaram-se pelo mel. há muito compreendi que mel…
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escrito para um corpo
prólogo/ gosto do não-livro. meu corpo é constituído em regimes de atenção. de um ponto a outro, não fixo. não lerdo. atento, está. está sem livro. é leve. voa. percorre o livro vento não é matéria * 1/ um corpo é feito de cotidiano e memória abstração, ato (calor, água) meu corpo é estômago e…
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roupa
ritmo, tessitura de tempo reverso. composição de nervura; processo. lavar roupa como prática artística. lavar roupa como gestual de braço, força pequena, corpo em riste cotidiano. lavar roupa como prática subestimada em todos os tempos de correria urbana. lavadeiras, seres rurais. – por que você não compra uma máquina, inês? – mas e sentir o…