Categoria: vento
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estilhaço
as máscaras se formam no infinito. não têm desenvoltura, são de uma dureza que só. solitárias florestas de nós mesmos; pequenas prisões que fazem abraços, corroem laços, voltam para tecer de novo. pequenos rumos de umas coisas assim tão belas, tão pequeninas, florzinhas a se espalhar no chão e descer ladeiras, e então tudo desmorona.…
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azulejo, bichinho inerte
contar uma anedota a cada noite, tal como fazem as redes que sugam nossos sentidos. uma ideia, um abracinho, murmúrio de ideia ainda se formando, e então busca, e então vício, acorda, abre, lê o que está ali no fluxo, e logo se anodina, cataploft, cadê, cabia, caberia. agora então só discursos inteligíveis, fáceis, diretos…
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casita armar
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corpóreos
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caos
ou ordem ou risco ou padrão 3 imagens de pesquisa
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casco
lentidão, como é bonita a tua terra como tece o teu segredo entrementes toda vida como constrói um arbusto tão sereno que tudo percebe silencioso arbusto todavia carrancudo lento, ameno tão seguro de si tão tormenta terminaria todos os afetos encurralando aquilo mesmo que vi que vivi em um ato sereno, contudo um domingo no…
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importa
composições de sufrágios. não conheço coisa alguma. engole o vento e sonha: alguns acasos fortuitos, memoráveis eventos, e então acordo. penso em percevejo sem chamas, só observo, atento a qualquer movimentação e também qualquer acalento. (só sai no caderno) expedito traz sossego quando eleva, porque a floresta também é quente, imensa, também se perde. precisa…