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algo me diz que talvez sejam só pessoas. algo diz, também, que pode ser que seja só vida. sussurra no ouvido, enquanto vem a mão e bate.. um mosquito? você pensou em mundos magníficos, estranhos, obscuros, distantes e doutra forma: sim e não. a vida: sim e não. careta, serena, monogâmica, viajêra, absurda, fugaz: sim e não. some e dá voltas, quem sabe te escreve uma carta: sim e não. aceita a carta, aceita o job que não era aquele que você quis? sim.. ou não. ora é vez de decidir. todo o tempo, aliás. costuma trazer coisas sem chão, pra depois compor a bagagem, erguer as paredes, pensar que cachoeira no fim seria melhor. mas arranja, arranja um envelope bonito, uma caixinha envernizada, porque sem ela não vão ver. aqueles da tua espécie padecem duma espécie de capricho processado, em que a coisa tem que ser codificada, e num código assaz conhecido, caso contrário não é vista. ocorre que todas as fases pelas quais passa esse processo condizem com a quase diluição do que eram as ideias difusas magníficas dos mundos invenção, para que caibam, para que possam ver. e leva tempo, ô. dar aos visíveis do mundo. sim e não.