zelo

é bom que ele esteja na superfície. faz tocar.

dongos, bongos, sinos. velhos sinais vultuosos de dormências profundas, de presença ainda que inerte. interage como ausente, ou quase, escuta – não lá.

toque. vaz, vrum, vibra entre suntuosidades, chupa um grelo, eu sei lá, feliz.

não pensei, fiz.

assim se compõem todas as maravilhosidades que nos acometem. acontece. faz. há.

extremo, voz dormente do sossego, que acorda e flerta com o gozo – alegria suprema, não toca. beira alguma coisa, ri, rotundas suspensas no ar

beijo uma alcova, atenta,
abraça meus galhos em total entrega, é bonito demais!

some. vazia.
algozes fariam, paratudo

(diversões esmos festas contínuas compõem arestas, zelos. amigos, flui)

música é só o que está vivo
necessita
pergunta o que faz além de –

corte
corre

é tão paralelo que talvez nem
compreenda

ou se ocupe de
exercer