Tag: verso
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emo sex
quais capuzes usar numa noite de chuva? deletérios medos dúvidas capazes de salientar um desejo . o tesão se desloca pornografia não dá conta (quem tem tempo mais para atravessar um mar de imagens pífias até encontrar aquelas bonitas, dignas de imensidão?) hoje não . o erotismo das palavras que aparecem o…
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um monte de notícias eu guardei pra ti
uma ficção política que takes place no bar dellas, ali, encruzilhada de todas as horas todos os caminhos levam a e sempre tu encontra alguém conhecido eu tenho muitos conhecides nesta cidade alguns bailam comigo alguns convidam uns poucos não somem, ah o círculo de cinco tão restrito pandemia ninguém aguenta mais mas era…
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sobre pronomes
se sou como me vejo e o mundo me vê rapidamente, classificando por padrões – aquele, ou aquela – (?) (gosto tanto mais da confusão) a/o e – vi o dia em que, sim, alguém (no que parece) me vê ! família não professores, não muito invisíveis pronomes coloquei, eu falo, tá lá do nome…
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eixo (rindo)
esperar as horas do sossego lapidar o canto, não pensar no desatino não secar as lágrimas dançar rodopiar em zelo aquece sou eu mesmo que canto sou eu mesmo que me envolvo num abraço na cama o suscinto: delírio amargo ardor de antes já foi, esquece caminha vai embora (já fui) nessa composição celeste somos…
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posição fetal agitando um punho um aceno um abraço garante que ao menos a gente tenha junto alguma voz um novelo e seu bagaço encontro da família com o asfalto, a rua dura as legendas dessa cama contam com duas ou três arestas não doces, não tem vez meu corpo os mosquitos o chão o…
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sinto muito, mas eu tenho essa memória e é a minha parte preferida eu não tenho vontade de dedicar a você pela recusa, (e guardo meu carinho nos sonhos, até sumir, mesmo que leve tempo)
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hortíferas
as celebrações que relegas ao outono ao inverno às hortas vorazes criaturas antigas do condomínio do chão cultivo de meias-portas altivos, saltitantes embriagados envoltos em colagens turvas, imensidões povoamentos silvestres familiares mezaninos cabides, abraços aqueles meninos já grandes as suas voltas e botas, e cabelos encaracolados já não colhem tão sossegos como ouvi, uma vez,…
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que tenha corpo – e saiba se abrir sem medos de feridas. há tanto! no meio emaranhado vir sua linda. buh!
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diversas formas de respirar
o nó da saliva no canto da boca o gosto do resto na bexiga o canto ouvido aos pés e encanto brisa sabe o que eu queria mesmo era comer você você sabe, saberia, sempre poderia saber mas sempre acaso sempre esgote o bocado o entusiasmo mesmo que tanto toca a ferida o quero bem…