é não esquecer como ver o trabalhos das pessoas inspirava os meus
como cresci vendo arte vivendo floresta eu vou me tornando elas também
que a tristeza do mercado a correria das horas não estrague o brilho que é
perambular
que o corpo levante saiba se fazer errante
de novo
reverberar o entrave estilhaçar em mil formas
eu não sou anzol
eu não sou cobaia
sou colheita
sou processo envenerado composto de um tanto de pilhas obtusas
que sabe sair de si
sabe cavar
sabe inventar novelo de árvore sabe
encontrar os amigos
e fazer consigo
um mar vasto um milhão
de reais