descaminho

algumas coisas convergem para não colidir. an island shakes. universo florido num pedestal. glórias. desalentos. celebração numa floresta de cabos, demônios, inversões, acasos. invernos somos uns para os outros e tudo o que exalamos são vozes. imersões não consigo, tão fundo.

eu deixo linkar e aqui não é lugar de esconder, mas expor, fazer. pressão demais. abre, mas abre pouco, que é pra continuar tendo aquele lugarzinho lindo que não sabe nomear, inventa, investe, coerção. de novo, o mergulho. ele se revolve. o som é uma mistura de muito do que eu faria e não faço, agora mesmo. simbólico caminho que trilha, esboça, atinge um caleidoscópio.

não age e não procura. velozes vozes atravessam, não sei lugar. iria, mas iria mais bruto, embora desalinhe os abraços e admire mesmo a coisa como está. não é eco, se compõe um vocabulário de danças.

tinha um mapa de lisboa na sala. intuito, acaso, descaminho. pegaria o avião. será fastio, desafio, vespa? impreciso de bocejos, gorjeio, minhas memórias. conheci o tejo, pelo mapa. dava margem e corpo a algo que nem imaginei, só esbocei em sonho. devaneio.

existiam vozes que tocavam bateria, nozes diminutas que não permitiam porque ou assunto, mas faziam festa a cada vez que fosse notável, encontro. transformaria em obra, o encontro. mas nunca os tijolos iriam comparecer. faltava tijolo, diziam. só em outro país.

o tejo, descaminho. as danças. eu vi você olhar e vi você buscar um lugar. eu estive aqui. migrei, mas sempre arbusto. perecível, passível de voltas.