Categoria: ruído
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você abraça os homens e eles não te abraçam de volta
você abraça os homens e eles não te abraçam de volta fogo no mato, filosofia da rua fechamento é só para os parças os manés, os machos com o rabo entre as pernas tanta gente com quem poderia apenas trocar ideia parceria, companhia, trampo y confabulações pois viram as costas, sequer cogitam conversar se não…
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departamento de outridades bélicas departamento de ambiguidades & perseverança departamento ali (sem resposta) rio de janeiro: suor rio de janeiro: esperar acabar o verão para viver (ñ consigo trabalhar) moleza sobriedade queria estar transando queria estar na cachoeira dançando mil grau mas escrever também me preenche me alegra, SÓ QUE — ñ dispomos de…
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combater o deserto com lapadas de ferro, fogo y fumo não desertar do desejo
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cronos
agora os dias se estendem por além das barreiras. sobrepõem-se as datas, precisam existir custe o que for. hoje é quatorze de fevereiro, estou em niterói e não tá fazendo sentido tem meses, estou vivo e a questão do sentido se perde tem anos. vou escrever. não mais deixar em branco. uma foto de perfil:…
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sonhei que você escrevia um artigo sobre incomunicabilidade e compartilhava um vídeo do processo comigo
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do silêncio que sumi sumi e parti e desabei e chorei cacos e caos terrível lembrança do que fomos do que vivi e se há tanto se recomeço é dois mil e vinte e três noventa e sete rasgos contados estradas que desejo e são meu corpo imenso povoado se perde quando retesado parado…
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marte em câncer
mesmo com tantas imagens férteis ainda que solitárias se fechar é a única coisa que resta a quem estátua está encolho, maledicente, movediço fora do alcance que só se dá a dizer quando vem reclamar indivíduo uno guarda briga < uma cachoeira se ergue aos meus olhos está ali não é para mim tampouco a…
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de tanto rugir, alcanço uma beleza que gosto de tanto medir, me rasgo de tanto começar, reinvento, resgato um alento de tanto fugir, chego a um consenso frente a frente com o rasgo compreendo a dor tudo o que confere caminho é válido
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escrever para ninguém