o corpo renova o gesto
absorve
somente entra
o que brota
entre as vestes
abismos mais não
agora, chão
coisalinda
absorto, pois
em toda sorte de assuntos
novos, de la casita
de la vida nova que
se instaura cá comigo
das idas à universidade
às atividades de escriba
viagens celestes transformam manhãs
com e sem sono
do sol em minha boca
da lua amarela, peste em fogo
amor
vem faceiro, agreste
permeado de vozes e vorazes inventos
cheios de vogais e consoantes
vociferando mais alto
mais turvo, mais manso
fizemos um filme
sim! película
nossa boca tem nome
uma imagem sequencial
em fita cobre celuloide
água faremos
em fluidos mergulho
como o filme
que transborda
e faz coro
com a floresta:
tem nome