do silêncio que sumi
sumi e parti
e desabei e chorei
cacos e caos
terrível lembrança
do que fomos
do que vivi
e se há tanto
se recomeço
é dois mil e vinte e três
noventa e sete rasgos contados
estradas que desejo
e são meu corpo
imenso
povoado
se perde
quando retesado
parado
não fico não