refúgio

em um pequeno quarto, antigos dispositivos oferecem imagens. (o refúgio é vizinho do abalo) ~ instalação sozinho a gente não vale nada / último fim de semana da [residência] casa comum julho de 2016

sobre azuis nessa noite gélida de dois mil e dezesseis.

(a primeira pessoa do singular se faz plural; quer se desintegrar e se fundir ao vasto mundo múltiplo. o sítio, o sítio viaja e vai ali se reinventar) >> azuis, um projeto que iniciei em 2013, de início é sobre identidade, sobre existir para além das bordas de instituições e representatividades, existir além-números, para além de rastreamentos e coordenadas, normatizações. a existência se fortalece ao passo que se ramifica, se fortalece pelas bordas. desenha começos e meios e singularidades não apreensíveis nas superfícies, cria novos mundos, e talvez aí, quando esbarra na necessidade de fazer lugar e abrigo, é que …