atravessamentos de lugar, chão: habitação, exílio e afetos

No dia 22 de agosto de 2019, a amiga Laura Burocco convidou a mim e Amanda Costa para uma conversa sobre nossos trabalhos, relacionando-os com as mudanças pelas quais passou a cidade do Rio de Janeiro nos últimos anos. O eixo, ou gancho da conversa, foram as obras do VLT nas zonas portuária e central da cidade, documentadas por Laura e amigos ao longo de algum tempo. Eu e Amanda partilhamos desse processo e trouxemos também outras experiências próximas. A conversa ocorreu no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, no centro do Rio, no contexto da exposição Gentrilogy, da Laura …

tamanho

– “como você se amplifica?” – processo. lentidão, depois tamanho. como a carta em que diz (não diz) onde está a chave do tamanho (você descobre, no porvir, ao passo do movimento) – onde está – ? – acaso o movimento te percorre, te dá voltas, te brinca de inventar duzentas formas, e enquanto isso, enquanto isso, percebe, envolve, envolve o movimento, envolve a dança, envolve os morfemas, as pessoas, o que há de vir o que amplifica é o mesmo que move? não sabemos, mas envolvemos uma pá de lembranças enquanto procuramos, e encontramos quando não pensamos, lapsos de …

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  em dois espaços distintos ­- o salão nobre e o jardim lateral do casarão, aos pés da floresta ­- foram propostos dois movimentos para orientar a exploração dos espaços: 1­. girar, rodopiar 2.­ andar em linha reta, como em corda bamba   realizada na mostra ‘arte ação’ na EAV parque lage rio de janeiro, fevereiro de 2016

refúgio

em um pequeno quarto, antigos dispositivos oferecem imagens. (o refúgio é vizinho do abalo) ~ instalação sozinho a gente não vale nada / último fim de semana da [residência] casa comum julho de 2016

sairlugartrans

vocabulário político para processos estéticos >> “como falar dos processos estéticos que nos transformam em nossos cruzamentos com a política?”, diz o vocabulário. ritmanálise, incita o vocabulário. precisa de escuta, escutamos. processo coletivo, publicação em curso. o lançamento oficial é neste dezembro corrido (e corridos são os dezembros, todos, desde a invenção do calendário). ou no janeiro que o segue. dezembros e janeiros quentes como hão de ser os vivos gerados de reuniões cariocas, compostas de vozes múltiplas, em vibrante consonância de mosaicos, diagramas. reflexões muitas, começos, trajetórias, pensamentos sobre manifestações e em ruas manifestas, saídas a campo, percursos, comida, …