horta/dança (experimento)
quem observa e registra o movimento é o mesmo corpo que gera o gesto (sem divisões ou hierarquias) para além daquelas que traz o próprio espaço (em parceria com gabriela itocazo)
quem observa e registra o movimento é o mesmo corpo que gera o gesto (sem divisões ou hierarquias) para além daquelas que traz o próprio espaço (em parceria com gabriela itocazo)
compõe em cartas oi querida, estou no tempo lento do observador, que mais observa que anima, que mais caminha que processa, está em si mesmo e não está, por vezes; a cidade ilumina, enerva e preenche tanto desse corpo que ele demora a reanimar (mas anima) ânimo como existência de chão, de sentido, isso é que sim construir uma percepção de si mesmo, e a partir disso criar suas próprias formas de alheamento, de criação, de modos de agir no mundo, ainda que nem tão diretos (nunca) quando a mudança é grande, a carroça se bagunça, se reorganiza, leva um …
florestas bases que nos sustentam, que criam arbustos e nos fazem sedimentar, nos perder em nós mesmos, a única coisa que há
conjurar sistemas em meio às turvas águas de verão. chuva de verão é tão bonito. faz seis meses que habito a cidade dos carros. me vejo atravessando viadutos gigantescos a cada dia, pensando em como construir mini cisternas em apartamentos, admirando casinhas num bairro bem perto daqui, de um mirante que traça a rota da horta comunitária descendo escadas preenchidas por graffitis coloridos. não é só cinza a cidade dos carros. o caso é que me parece que tudo aqui se intensificou, e há mais tempo: há poucas brechas, nesse trajeto tão corrido, para refletir sobre os porquês dos sistemas …
vocabulário político para processos estéticos >> “como falar dos processos estéticos que nos transformam em nossos cruzamentos com a política?”, diz o vocabulário. ritmanálise, incita o vocabulário. precisa de escuta, escutamos. processo coletivo, publicação em curso. o lançamento oficial é neste dezembro corrido (e corridos são os dezembros, todos, desde a invenção do calendário). ou no janeiro que o segue. dezembros e janeiros quentes como hão de ser os vivos gerados de reuniões cariocas, compostas de vozes múltiplas, em vibrante consonância de mosaicos, diagramas. reflexões muitas, começos, trajetórias, pensamentos sobre manifestações e em ruas manifestas, saídas a campo, percursos, comida, …