práticas de convivência i e ii (prólogo, anotação)

— investigação sobre práticas de convivência i: dança/improvisação [foto: pausar respirar mover, sp, 2017]   investigação sobre práticas de convivência ii: reunir-se ao redor da fogueira, comer [foto: residência casa comum, rj, 2016]   __e em tempo > ao tuíter estamos de volta, escusos motivos, proliferação (a boca se abre, vocifera, cria campo); twitter.com/azuisazuis

a (campo de ação)

quando cessam os estudos festivos começa a memória e a invenção astuta perscruta pela ciência a anticiência os jardins e as matas densas antígona imaginária tênue em museus de dinossauros e fósseis plantas, arbóreos, gramíneas e monumentais sábias matizes que abrem um tanto mais em ações afirmativas outros chãos às memórias de que eles bebem e assumem eles, os europeus os homens fazedouros enquanto suas mulheres cosem e cuidam de quem será a voz na membrana – da família, da sociedade do prumo que argue e intervém no antro das comunidades circenses, elas vão abrir coragens em liturgias cânticos, audazes …

fortalezas

escrever sobre um não-dito. escrever sobre um partido. escrever sobre uma cara lavada, encontrada no meio da multidão tentando ir pra casa. descobrir no meio da estória que a personagem não tinha modos, não tinha um facão, para cortar todo o mato em volta que leva à passagem do caminho. o cantinho no meio do mato imenso na multidão. na canção falava de pessoas-árvore, de onde saía uma cobra e então dissolvia. abria outra variação. no sonho contava laços e obras, pulando de pedacinhos, dormindo numa caixa vermelha, abrigada da chuva num lugar estranho, temporário, porém amigo. desconhecia os vestígios. …

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  em dois espaços distintos ­- o salão nobre e o jardim lateral do casarão, aos pés da floresta ­- foram propostos dois movimentos para orientar a exploração dos espaços: 1­. girar, rodopiar 2.­ andar em linha reta, como em corda bamba   realizada na mostra ‘arte ação’ na EAV parque lage rio de janeiro, fevereiro de 2016