no palco do teatro, me prendo a uma forte corda elástica ligada a uma “cadeirinha de rapel”, feita com o mesmo material. a corda está firmemente presa à estrutura do teto, de modo que este possa sustentar a artista em tempos descontínuos.
materializar os embates cotidianos na forma de uma linha vertical, que desprende do teto e chega a tocar o chão com os pés. exercícios de tentativa e erro, embate, testes de resistência e elasticidade diante de uma restrição – a corda – que preexiste à ação. limites, possibilidades.
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ação na mostra de performance vênus terra, no lugar_ teatro ipanema, curadoria de bernardo mosqueira
rio de janeiro, 2013