início de junho, acordo da escrita da dissertação direto para esse encontro. não poderia ser mais alegre, bem-vindo. acontecia no Rio de Janeiro a ACM FAccT, uma conferência internacional em equidade, responsabilidade e transparência, com pesquisadories y profissionais de vários lugares do mundo reunidos para discutir os papeis dos sistemas de algoritmos e das IA frente a questões humanas, sociais, políticas, jurídicas, técnicas. patrocinada por big techs, é verdade. mas com brechas interessantes, um núcleo queer increíble, e o Piquenique Cuir Hackfeminista, fabulose, para o qual fui convidado a falar.
ligado a uma programação chamada ‘In Código of Hope: Metodologias coletivas para reimaginar linguagens que nos conectam’, ali estávamos, entre ativistas de tecnologias libres, antirracistas e transfeministas, a imaginar e praticar entre linguagens diversas formas de resistência aos algoritmos, ao reconhecimento facial, aos racismos, sexismos e discriminações de gênero, por meio da conversa, da pesquisa, das intervenções lúdicas, oráculos, música, comida, arte, poesia.
e fui falar de arte. arte e ativismos, arte e política, arte e ética em tecnologias, gêneros, transfeminismos, experimentação. nomear, transitar. das artes digitais que nomeio a partir dos dedos, do jogo, do humor com as tintas e mídias diversas, das artes do corpo, o corpo das digitais, as danças que atravessam algoritmos, as chaves, os caminhos no tempo, a imagem, os sons em circuitos, as viagens, os atravessamentos, os códigos, os amigos. levei trabalhos físicos, para lembrar da materialidade de processos criativos que tanto começam na tela, na rede, na nuvem. concretizar. expor. maneiras de fazer junto, trazer memórias. montação drag, puxada por Lux. consentimento y fabulação, por Lil e Elia. rir juntes. criar estratégias de escape. rir pelo encontro, pela chuva, pelo que há de porvir.
agradeço demais a Liliana Zaragoza Cano, Anaelia Ovalle, Mira Barros, Lux Teixeira e Nina da Hora!! #aplusalliance (e Steffania Paola :))
honra demais estar nessa junto a Horrara Moreira, Debora Pio, Samantha Reis e Violeta Cunha ♡
a semana agitada ainda trouxe karaokês maravilha e a mesa ‘IA para o bem comum’, abrindo com tambores y keynote da Timnit Gebru (procurem saber), organizada pela Coding Rights junto a DAIR Institute, Instituto da Hora, Medialab UFRJ e Lavits — colocando a justiça social, de gênero e de raça antes das tecnologias — como deve ser.










