condomínio

imagina sobrepostos todos os sistemas coerentes que pode suportar. um acaba se acavalando no outro, competem por estruturas, põe-se a correr em asfalto. timidez leva tempo pra curar, enquanto rumina livros estórias flores dentro do edifício. é cuidado, é tempo, é peculiar. óbvio que consequências vãs incluem o não-comparecimento à aula-teste (desvia por demais os rumos da coisa toda, e além do mais quarenta-e-tantos candidatos). saudades gigantes de amigos-estórias, sonho com absurdidades boas, constrange as pernas enquanto não pode sair correndo por aí. re-inventar: sobretudo saber veicular essa energia enorme que nunca tem lugar para algum canto. sem freios nos …

sinusite

silêncio e mídias sociais como começa o nosso silêncio. leio mais uns textos da luisa nóbrega que fala de wittgenstein e audição e surdez e fala. nunca li wittgenstein, não ainda, mas isso não importa. o que me impressiona é algo que se conecta com um instinto que não sei verbalizar – ou às vezes sei, não de forma objetiva. existem quaisquer coisas que não se encaixam no objetivo. experiência de outra ordem; procura; mundo vasto; subversão. uns chamam de acaso e outros dizem que ele não existe, e nem é isso. às vezes se vê. uma pista: olha, isso …

percurso

rumo: luminescência ___   vídeo | 5’19” | cor | som   exibido em locais públicos do rio de janeiro na II mostra/plataforma vide urbe, 2012 prêmio BELA/LABE – mostra de videoarte: “interpretações do urbano: situações e poesia”, 2012   rio de janeiro, 2010  

chuva

a cidade produz imagens que eu faria pinturas. ___   vídeo |  9’55” + 37 imagens digitais | cor   exibido em locais públicos do rio de janeiro na II mostra/plataforma vide urbe, 2012   série trânsito   rio de janeiro, 2011  

como burlar um sistema

complexidade de curvaturas, envolvimentos. política e sentimento. passagem. __ inscrição nos dois lados de uma porta. nanquim sobre madeira pintada. rio de janeiro, 2011