à bicha amadaos louros as vozes cotovelosasneiras cabíveis lastros forças motrizeslentidão à bicha amadaum corpo dourado à espreita(não era isso)um rosto abrigo beijinho chamegoé o nome que se dá para cuddlingna língua dos nossos parentes de terrade chão inventivo que só fazàs gazes algozes cantinhos feridasassim de bairros distantes estrada aquibem perto aquiontem quem diz mês passadoagora, ver um rodopio sagazuma manobra contundenteuma reviravoltaum sopro esguio ventania brisa teu nomechiados encontros gêneros quem?pilhas de soterradas criaturasque procuramuma por vez livros infantis fivelas firulasabraçossobretudo abraçosde invernos inventados halloweenà distância músicaé um assobio estrondoso calma te beijo
práticas de convivência i e ii (prólogo, anotação)
— investigação sobre práticas de convivência i: dança/improvisação [foto: pausar respirar mover, sp, 2017] investigação sobre práticas de convivência ii: reunir-se ao redor da fogueira, comer [foto: residência casa comum, rj, 2016] __e em tempo > ao tuíter estamos de volta, escusos motivos, proliferação (a boca se abre, vocifera, cria campo); twitter.com/azuisazuis
a (campo de ação)
quando cessam os estudos festivos começa a memória e a invenção astuta perscruta pela ciência a anticiência os jardins e as matas densas antígona imaginária tênue em museus de dinossauros e fósseis plantas, arbóreos, gramíneas e monumentais sábias matizes que abrem um tanto mais em ações afirmativas outros chãos às memórias de que eles bebem e assumem eles, os europeus os homens fazedouros enquanto suas mulheres cosem e cuidam de quem será a voz na membrana – da família, da sociedade do prumo que argue e intervém no antro das comunidades circenses, elas vão abrir coragens em liturgias cânticos, audazes …
escuta
entre outubro e dezembro de 2014 organizamos eu, maya dikstein e clara lópez menéndez, encontros que denominamos ESCUTA, que aconteceram no espaço da residência artística casa juisi / phosphorus, da qual a maya estava participando. maya e eu já havíamos escrito projeto juntas, e trocado experiências sobre nossos processos, enquanto que clara, curadora espanhola radicada em nova york, também estava fazendo residência artística em são paulo na mesma época. a ideia de se encontrar para ouvir, e não para ver algo, muito me seduziu, e faz todo sentido em um momento em que, por diversos fatores, venho me debruçando sobre …